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21 de novembro de 2015

Empresária vendia verduras nas ruas e hoje faz sucesso na construção civil

Empresária (do lado direito) ao lado dos funcionários de filial da loja Elos Materiais de Construção
(Foto: Reprodução/Facebook) 

Pelas ruas da Capital, a empresária Eliza Goya Kohatsu deu os primeiros passos como empreendedora. À época, com 8 anos, ela negociava as hortaliças produzidas pelo pai dela. Pouco tempo depois, trocou o verde das folhas pelo cinza dos cimentos e materiais de construção, produtos que comercializa até hoje.

Nessa trajetória, marcada pela persistência, ela afirma ter aprendido ao menos duas coisas: "tudo pode virar negócio, tudo é empreendimento".

Ela é proprietária de duas lojas de materiais de construção, uma localizada na Rua Pernambuco e outra na Mata do Jacinto e mantém alguns hábitos que adquiriu na infância e a fizeram chegar onde está.

20 de novembro de 2015

No dia da consciência negra faltam motivos
para as mulheres comemorarem

Mulheres negras durante a marcha realizada no dia 18 de novembro em Brasília 
(Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil) 

Vez ou outra o pai dela direcionava os olhos dela para os dele e dizia: "olhe bem para minha pele, eu sou um homem negro". E como se estivesse contemplando um espelho, Ana José Alves via o reflexo do que também era, ao mesmo tempo em que refletia sobre o significado daquelas palavras que a fizeram ter vontade de lutar pela causa, até tornar-se presidente do Coletivo de Mulheres Negras de MS. No Dia da Consciência Negra, celebrado hoje, Ana afirma que há poucos motivos para comemorar, mas sobram razões para continuar lutando.

"As mulheres negras continuam na base da pirâmide, temos pouca ascensão. É só observar quantas mulheres temos em cargos de chefia, como gerentes, deputadas. Muito pouco! E tudo isso por conta do preconceito", declarou Ana ao Mulheres Inspiradoras.

19 de novembro de 2015

'As pessoas precisam nos ouvir verdadeiramente', alerta representante de mulheres com deficiência


Mirella Ballatore Tosta, 52 anos, é coordenadora da Comissão de Mulheres com Deficiência de Campo Grande   (Foto:Arquivo Pessoal)

Mais difícil que controlar a cadeira de rodas ou deixar-se orientar pelos pisos táteis é ser percebido pelas pessoas ditas "normais". Essa é a realidade de centenas de mulheres com deficiência que precisam lutar diariamente para terem direitos básicos concretizados.

Mirella Ballatore Holland Tosta, de 52 anos, é uma dessas mulheres. Cadeirante, ela foi diagnosticada com osteogênese imperfeita III, conhecida como síndrome dos "ossos de cristal".

"Nasci com quatro fraturas e cabia em uma caixa de sapato", diz. E por esse motivo, ela teve de enfrentar a discriminação dos outros desde a infância.

"Hoje em dia as pessoas são mais veladas em suas atitudes com relação à demonstração do preconceito, porque as vítimas estão mais bem informadas de seus direitos e podem processar o 'agressor', porque discriminação é uma agressão".

16 de novembro de 2015

Jovem relata que dois AVC's hemorrágicos na infância serviram de impulso para vencer desafios

Thamires Rombi, 25 anos, é formada em biologia e faz especialização em perícia criminal e ciências forenses  (Foto:Arquivo Pessoal)

Durante a colação de grau, quando usava a tradicional beca preta e o capelo, Thamires Rombi Azuaga, de 25 anos, fez um questionamento silencioso: "Se eu tivesse me contido com a vontade do médico, de me deixar em casa naquele ano, teria alcançado meu diploma?". Sem ter a resposta, ela só pode concluir que a "teimosia" que lhe é peculiar foi fundamental para contrariar desde um diagnóstico pessimista até a desconfiança das pessoas em relação a capacidade dela depois de dois AVC's (Acidente Vascular Cerebral) sofridos na infância.

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